Blog Oficial do IEES: setembro 2011

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal, por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

Partindo dessa constatação os alunos das turmas Nos 212 e 222, coordenados pelas professoras Clair Mendel (Língua Portuguesa) e Giovana ( Ensino Religioso) realizaram o projeto “Bullying: não tem graça”.

O projeto teve início em junho de 2011 com o filme “ Bulllying” seguido de pesquisa em livros e textos que abordavam o assunto. A parte documentada foi um texto (artigo de opinião) elaborado pelos alunos. Na disciplina de Ensino Religioso, os alunos preparam apresentações de teatro, poesias, dança coreografadas e música. Com o auxílio da professora de Artes ( Eliane Pires) eles customizaram camisetas sobre o tema. O cume do projeto aconteceu no sábado ( 20.08.2011), letivo, com a apresentação dos alunos para todas as turmas da escola.

Texto turma NO 212

Atenção e ação

O que era considerado coisa de outro mundo, hoje faz parte do nosso dia-a-dia. Você acha que o bullying não existe? Existe sim, e cada vez mais.

Segundo Orson Camargo, colaborador do site Brasil Escola, bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem que a mesma tenha a possibilidade ou capacidade de se defender.

As escolas brasileiras vivem, ultimamente, esta realidade; o que antes era visto apenas em televisões, acontecendo em países como Estados Unidos, hoje faz parte da vida de milhares de famílias brasileiras. Começando, na maioria das vezes, na escola.

O site Portal Bullying da revista atrevida faz um alerta; sempre que notar um jovem com alterações no humor, abatimento físico e psicológico, sem paciência para nada, distanciado da família do que de costume, com piores resultados na escola, com queixas físicas permanentes, irritabilidade extrema, inércia, fique de olho, estes são sintomas que merecem atenção.

Atualmente são feitos vários projetos nas comunidades escolares, com as famílias, para alertar e prevenir sobre este problema. São pequenas ações que vêm surgindo efeito e transformando alguns pensamentos para a prevenção ao bullying.

Esta na hora de nos unirmos para acabarmos com essa impunidade.

Natália Sander Broda/ NO 212

Texto turma NO 222

A sombra da discriminação

Medo, ofensas, humilhação, sofrimento, perseguição. Isso tudo é resumido a uma só palavra: Bullying. Segundo uma publicação do site Atrevida, “Bullying é toda agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até mesmo uma turma inteira”.

Mas por que o agressor faz isso? Por que ele persegue sua vítima? É pelo simples prazer de ver a outra pessoa sofrer. Pelo simples prazer de zombar e agredir ela e ver que ela não faz nada; a vítima não reage, não fala!

Um simples prazer que destrói completamente a vida de uma pessoa; destrói suas esperanças e vontade de viver. Os apelidos maldosos, como argumenta Cleo Fonte em seu artigo na revista Atrevida, visam destruir a autoestima daquela vítima. A menina magricela chamam de ‘Olívia Palito’; ao gordinho chamam de ‘Baleia’ ou ‘Orca’; ao outro, que começou a usar óculos, chamam de ‘Quatro-olhos’ ou ‘Nerd”.

O que fazer contra o Bullying? Calar-se, como o personagem do filme Bullying de Josetxo San Mateo, que acabou se matando por não aguentar as humilhações? Com certeza não! O Bullying deve ser combatido com a união. A união dos pais e da escola com a vítima, para que esta consiga “reconstruir os pilares” que sustentarão sua nova vida, sem ameaças e com o apoio de todos.

Denis Kirsch/NO 222

Bibliografia:

Site Brasil Escola (www.brasilescola.com.br)

Site Portal Bullying (www.portalbullying.com.br)

Encerramento do projeto; apresentação das camisetas e das atividades expressivas (fotos).

Obs. Venha conferir no ESTADUAL EM CENA as apresentações desses alunos.

Semana da Pátria no IEES:

Iniciamos hoje, 01 de setembro de 2011, as celebrações alusivas a Independência do Brasil. Para comemorarmos os 189 anos de Independência, os alunos preparam uma série de atrações, entre elas:

Teatro: Independência ou Morte! Os alunos da turma EM 221 preparam cenário, roteiro e encenação dos fatos históricos que culminaram no Grito do Ipiranga.

Dissertação sobre Independência: Aluna da turma EM 241 elaborou e apresentará dissertação que reflete as conseqüências da Independência do Brasil.

O curso Normal além de elaborar apresentações de dança e música, que falam sobre a diversidade da atual sociedade brasileira, também, foram responsáveis pelo protocolo de todas as horas cívicas.